Vindimado à mão, em pequenas caixas, e por casta. Desengace e esmagamento das uvas em moinho, e fermentação em talhas de barro revestidas com pez e cera de abelha. Os vinhos foram mantidos em contato com as massas vínicas até ao dia 20 de Novembro, e a fermentação maloláctica ocorreu ainda dentro da talha.
Ideal para Acompanhar:
Peixes Gordos e Marisco
Produtor
O vinho e a vinha são inseparáveis da nossa cultura civilizacional mediterrânica e contribuíram decisivamente para moldar a história e decidir a evolução económica de muitos territórios, entre os quais se distingue a freguesia de Vila de Frades, no conselho de Vidigueira.
A produção do Vinho de Talha incorpora a capacidade criativa e inventiva daqueles que sujeitaram as uvas às primeiras experiências de vinificação em potes de terra, como forma de alcançar um resultado não preditivo. Os atores e intérpretes que reúnem as vontades com as habilidades e saberes necessários à produção do Vinho de Talha, e que combinam conhecimentos com capacidades experimentais produtivas e de verificação da qualidade dos seus resultados, são mestres de uma arte em que o sortilégio da imprevisibilidade espreita sempre que se abre uma talha e se derrama o fruto da vinificação.
O Vinho de Talha sintetiza, de forma ímpar, o relevante papel dos produtos alimentares na bacia do mediterrâneo, onde adquiriu os atributos tecnológicos, culturais e comunitários que lhe conferiram as marcas identitárias de que é portador. O entendimento e perceção do Vinho de Talha, como produto cultural, foram adquiridas de forma acelerada na sucessão de processos de transformação e de mudança tecnológica e económica que ocorreram ao longo do século XX e que determinaram a mudança de paradigma quanto ao seu consumo e definição de novos hábitos culturais.
Vila de Frades é uma das poucas vilas no Mundo a manter esta técnica de produção de vinho conforme os seus termos originais. Apesar das famílias locais terem feito um excelente trabalho de preservação ao longo de gerações, foi com a criação da Vitifrades em 1998 que nasceu um novo impulso na promoção da mesma. A organização foi responsável pela criação das Festas Báquicas, um evento de carácter anual que em muito dignificou a técnica e que ainda ocorre nos dias de hoje durante o mês de Dezembro. A Associação de Desenvolvimento Local foi ainda a primeira a certificar em 2011 o primeiro vinho de Talha Doc Alentejo.
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